Passeio na Floresta Nacional de Piraí do Sul “Defeso do pinhão”

AUTORA
Professora Geneci Aparecida Pinto Teixeira, quinto ano A

Em razão da época do pinhão, realizamos uma atividade de conscientização com os alunos do 5º ano. Como parte da ação, fizemos uma visita à Floresta Nacional, onde percorremos trilhas e conhecemos diversas espécies de árvores em risco de extinção, incluindo a nossa querida araucária. Durante a visita, os alunos tiveram a oportunidade de plantar uma muda de araucária, contribuindo assim para a preservação da natureza. Foi uma experiência enriquecedora, na qual todos puderam apreciar as belezas naturais e, de alguma forma, retribuir com gratidão tudo o que o meio ambiente nos oferece, os alunos fizeram uma pesquisa sobre a araucária com o aprofundamento no “Defeso do Pinhão”.

Um pouco da história da Mata de Araucárias, é um tipo de floresta brasileira que integra o bioma Mata Atlântica, também conhecida como floresta ombrófila mista. Ela ocorre principalmente nos estados do Sul do Brasil — Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul —, onde o clima subtropical favorece seu crescimento. Seu principal símbolo é a Araucária angustifólia, conhecida como pinheiro-do-paraná. Infelizmente, nas últimas décadas, essa vegetação tem sofrido grande devastação devido à exploração madeireira e à expansão da agropecuária, o que tem causado sérios impactos ambientais na região.

Defeso do pinhão

A coleta, comercialização e consumo do pinhão estão proibidos até o dia 15 de abril. Essa medida tem como objetivo proteger a Araucária, uma árvore nativa do Brasil e atualmente ameaçada de extinção. O pinhão é a semente da araucária, e sua retirada precoce impede que os animais façam a dispersão natural das sementes, prejudicando o nascimento de novas mudas e comprometendo a regeneração da espécie. A proibição está prevista na Portaria Normativa DC-20, de 27 de setembro de 1976, do IBAMA, e busca garantir que a natureza siga seu curso. Durante esse período, apenas os animais silvestres estão autorizados a consumir o pinhão. A população humana deve respeitar esse tempo, permitindo que a floresta se regenere.

De forma geral, qualquer supressão, corte, transporte ou beneficiamento de araucárias só pode ocorrer com autorização dos órgãos ambientais competentes, como o IBAMA ou as secretarias estaduais de meio ambiente. Essas ações, quando feitas sem permissão, configuram crimes contra a flora e podem resultar em prisão em flagrante, apreensão do material e outras penalidades previstas em lei.

Por isso, é fundamental que cada um faça a sua parte. Não colha, não compre e não venda pinhões antes do prazo permitido. Respeitar o tempo da natureza é um ato de consciência e responsabilidade. Dar esse tempo é essencial para garantir que as futuras gerações possam continuar convivendo com a beleza e os benefícios das araucárias. Preserve para ter sempre. Plante, respeite e cuide. A natureza agradece!

Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/brasil/mata-araucarias.htm












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